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Tebet: maioria dos cortes é para cumprir arcabouço em 2026 e não precisa de aprovação agora

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse nesta quarta-feira, 30, a jornalistas que a maioria das medidas de corte de gastos planejadas pelo governo federal não precisa ser aprovada agora. Segundo ela, são ações que visam o cumprimento da regra fisc

Caio Spechoto, Célia Froufe e Amanda Pupo (via Agência Estado)

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Escrito por Caio Spechoto, Célia Froufe e Amanda Pupo (via Agência Estado)
Publicado em 30.10.2024, 12:57:00 Editado em 30.10.2024, 13:03:55
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A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse nesta quarta-feira, 30, a jornalistas que a maioria das medidas de corte de gastos planejadas pelo governo federal não precisa ser aprovada agora. Segundo ela, são ações que visam o cumprimento da regra fiscal em 2026. Por isso, poderiam ser discutidas sem pressa com o Congresso Nacional.

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Tebet falou antes de solenidade no Palácio do Planalto. O Executivo está pressionado a apresentar medidas de contenção de despesas.

Ela e os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Fernando Haddad (Fazenda) devem discutir o assunto ainda nesta semana - mas um anúncio ainda é improvável. Antes, é necessário ter o ok do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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"Não temos pressa na aprovação, temos pressa na entrega", disse a ministra.

Ela afirmou que é julga ser importante anunciar as medidas ainda em novembro. Ela afirmou que o pacote discutido é consistente, mas que ainda não pode divulgar os valores.

Segundo ela, Lula já tem ideia do montante de cortes a ser proposto e das medidas que o pacote incluirá.

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Ela também afirmou que já sabe em quais áreas não poderão ser feitas mudanças. "Não vamos mexer no direito de ninguém", disse ela.

A ministra afirmou que há muitas políticas públicas ineficientes que podem ser revistas, mas não citou exemplos.

Simone Tebet disse que o pacote gestado no momento será o primeiro de ao menos outros dois com medidas estruturais que o governo precisará fazer. Ela também afirmou que é preciso combinar as medidas com o Congresso Nacional.

"Se o Congresso falar 'nós queremos abrir comissões, queremos votar em fevereiro, em março, com novo presidente do Congresso e da Câmara', eu por mim, como ministra do Planejamento, não vejo dificuldade", declarou Simone Tebet.

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