A ministra do Planejamento, Simone Tebet, destacou o censo demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apesar de restrições orçamentárias, e pediu para que o novo presidente do órgão, Marcio Pochmann, seja recebido "com carinho" no instituto.
Tebet rememorou os percalços do Censo, que só saiu este ano após a covid-19 inviabilizar a realização da pesquisa em 2020, e também pela falta de recursos, pessoal e direcionamento.
Ela destacou que a pesquisa completa não beneficia apenas as políticas públicas, mas também a iniciativa privada.
"Fizemos o Censo mais completo, transparente e realista da história do Brasil, porque entramos em todas as aldeias indígenas, quilombos e favelas. Incorporamos mais 16 milhões de brasileiros ao censo demográfico", destacou a ministra durante a cerimônia de Pochmann realizada nesta sexta-feira, 18.
Pochmann foi indicado diretamente pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para comandar o IBGE, e o anúncio, feito em julho via Palácio do Planalto, atropelou o Ministério do Planejamento, ao qual o IBGE é subordinado. Por isso, Tebet pediu nesta sexta-feira que Pochmann fosse recebido "com carinho".
A ministra também refletiu que o Brasil está envelhecendo rapidamente e mal, porque o não tem ganhos de produtividade. Ela cobrou mais investimentos na educação pública e qualificação dos trabalhadores.
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