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Taxas futuros de juros ampliam ritmo de baixa após dado de emprego mais fraco nos EUA

Os juros futuros operam em baixa nesta sexta-feira, 3, em sintonia com o comportamento do dólar e dos juros dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos. Na volta do feriado de Finados e no primeiro dia de negócios depois que o Banco Central cortou a taxa Se

Paula Dias (via Agência Estado)

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Escrito por Paula Dias (via Agência Estado)
Publicado em 03.11.2023, 10:32:00 Editado em 03.11.2023, 10:38:16
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Os juros futuros operam em baixa nesta sexta-feira, 3, em sintonia com o comportamento do dólar e dos juros dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos. Na volta do feriado de Finados e no primeiro dia de negócios depois que o Banco Central cortou a taxa Selic em 0,50 ponto porcentual, os investidores voltam as atenções ao cenário internacional. E o destaque nesta manhã fica por conta do relatório de empregos dos Estados Unidos, o payroll, de outubro, cujo resultado ficou aquém do esperado.

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As taxas de juros no Brasil, que já haviam iniciado o dia em baixa, ampliaram o ritmo depois da notícia de que os Estados Unidos criaram 150 mil vagas de trabalho no mês passado, abaixo da mediana das estimativas colhidas pelo Projeções Broadcast, de 183 mil novos postos de trabalho. O dado indica menor aquecimento econômico que o esperado nos EUA, o que contribui para a menor pressão sobre a inflação e menor necessidade de aperto monetário. Os juros dos Treasuries, que já vinham registrando baixa nos vencimentos intermediários e longos, ampliaram o ritmo, com a T-Note de dois anos também passando a cair.

Na avaliação de analistas ouvidos pelo Broadcast na quarta-feira, dia 1º, depois do anúncio do BC, a correlação entre os juros dos Treasuries e as taxas dos juros futuros no Brasil tende a aumentar nos próximos meses, ou até que se tenha um cenário de médio prazo mais claro no que diz respeito a inflação e política monetária. Além do ritmo da economia americana e da crise econômica na China, estão no radar os riscos da guerra entre Israel e o Hamas por seu potencial de influência nos preços do petróleo e na inflação mundial.

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O cenário doméstico, evidentemente, também segue no radar. Embora o Copom não tenha feito referência direta ao episódio em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva admite um possível não cumprimento da meta de déficit zero em 2024, o assunto certamente será monitorado pela diretoria do BC, pelo seu potencial de interferência nos prêmios de risco embutido nos ativos.

Às 10h25, a taxa do Depósito Interfinanceiro (DI) para liquidação em janeiro de 2025 tinha taxa de 10,83%, contra 10,95% do ajuste de quarta-feira. O DI para janeiro de 2026 projetava 10,67%, ante 10,84% do ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2027 recuava de 11,02% para 10,86%, na mínima do dia.

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