Os recuos do dólar ante o real e dos rendimentos dos Treasuries favorecem o fechamento da curva de juros nesta sexta-feira, 29, em meio ainda ao déficit do setor público consolidado menor que se esperava. O setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobras) registrou déficit primário de R$ 22,830 bilhões em agosto, de R$ 35,809 bilhões de julho, ficando menos negativo do que a mediana, de déficit de R$ 26,500 bilhões, do Projeções Broadcast.
As taxas recuavam há pouco até 17 pontos-base, mas ainda estavam bem acima dos níveis do fechamento da última sexta-feira, refletindo o estresse dos últimos dias com exterior - temor de paralisação da máquina pública dos Estados Unidos, cenário de juros altos nos EUA por muito tempo -, além do risco fiscal local.
Às 9h17, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 caía a 10,835%, de 10,967% no ajuste anterior.
O DI para janeiro de 2027 recuava para 10,845%, de 10,989%, e o para janeiro de 2029 cedia para 11,340%, de 11,467% no ajuste de ontem.
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