Em uma manhã de volatilidade nesta quinta-feira, 11, os juros futuros negociados no Brasil voltam a subir em toda a extensão da curva, atrelados principalmente ao cenário internacional, embora alguns fatores internos contribuam para a instabilidade.
Entre os principais destaques do dia estão as vendas no varejo do Brasil, que subiram 1% em março, bem acima das estimativas mais otimistas (0,3%), o que pressiona principalmente os juros de curto prazo. Nos Estados Unidos, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) abaixo do esperado promoveu um alívio pontual nas taxas.
Há pouco, os juros dos Treasuries voltam a ganhar fôlego, enquanto dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) adotam retórica conservadora em relação aos próximos passos da política monetária.
O presidente da distrital de Richmond, Tom Barkin, afirmou que os dados mais recentes não ampliam a confiança no arrefecimento da inflação, conforme relatos de operadores.
Às 11h48, o contrato de DI com vencimento em janeiro de 2025 tinha taxa de 10,09%, ante 10,03% do ajuste de ontem. Na ponta longa, o DI para janeiro de 2029 projetava 11,08%, contra 11,03% do ajuste anterior.
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