As taxas de juros negociadas no mercado futuro renovaram máximas na manhã desta sexta-feira, 17, em praticamente todos os trechos da curva, em sintonia com as taxas dos Treasuries, que também registram os patamares mais altos do dia. Por lá, os mercados operam sob a expectativa de discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que recentemente têm se mostrados cautelosos quanto à convergência da inflação à meta de 2%.
Segundo José Raymundo Faria Junior, diretor da Wagner Investimentos, há também precificado nos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) questões domésticas ainda preocupantes, como convergência da inflação e o quadro fiscal externo.
"Mas não vejo espaço para o DI longo subir muito, ao ponto de chegar aos 12%, patamar do ano passado, quando o Fed estava elevando os juros. E não vemos internamente deterioração do cenário que justifique mais prêmios de risco na ponta longa", afirma a fonte.
Às 10h46, o DI para janeiro de 2025 tinha taxa de 10,370%, ante 10,352% do ajuste de ontem.
O DI para janeiro de 2027 projetava 11,00%, contra 10,88%. O DI para janeiro de 2029 tinha taxa de 11,50%, de 11,37%.
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