Apesar de o consumo via serviços de entrega não se limitar a uma classe ou outra de produtos, alguns artigos têm se repetido com maior frequência na lista de compras dos usuários das principais plataformas.
Dados do aplicativo Rappi mostram que, da 0h às 6h, lanches, pizzas, bebidas e produtos de farmácia são os itens mais pedidos. Nesse período do dia, a taxa de cancelamento de pedidos chega a ser até 50% menor do que durante os horários comercial e noturno.
"Em dias de semana, temos muitos pedidos de farmácia, mas de quinta em diante o destaque vai para lanches e bebidas alcoólicas", diz Luiz Tavares, diretor da vertical Mercado do Rappi Brasil.
Se as grandes empresas estão de olho, por ora, no consumo vindo das grandes cidades, alguns novatos começam a olhar para regiões de menor densidade populacional, mas com grande potencial de consumo.
É o caso da startup Box Delivery, que, assim como a concorrente Rappi, organizou sua estratégia de serviço para atender também as demandas na madrugada em cidades do interior do País.
O negócio é responsável apenas pelo "last mile" - jargão do setor de logística usado para denominar as empresas que realizam apenas as entregas para terceiros. Com parceiros como Zé Delivery, Burger King, Droga Raia, Drogaria São Paulo e McDonald's, entre outros, a startup também atende a pequenos negócios, como adegas e restaurantes que funcionam na madrugada.
"A madrugada para nós é muito importante. Um exemplo são os pedidos via Zé Delivery. Nós temos o maior número de pedidos na madrugada, até as 4h da manhã", diz o gerente comercial da empresa, Ronaldo Slav.
A empresa faz hoje cerca de 1 milhão de entregas por mês nas cidades onde atua. No período após as 22h, os itens mais entregues são bebida (50%), comida (40%) e itens de farmácias (10%).
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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