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Taxa anual de desemprego foi de 6,6% em 2024, menor da série iniciada em 2012, mostra IBGE

A taxa anual de desocupação no País foi de 6,6% em 2024, patamar mais baixo da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2023, a

Daniela Amorim (via Agência Estado)

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Escrito por Daniela Amorim (via Agência Estado)
Publicado em 31.01.2025, 13:30:00 Editado em 31.01.2025, 13:37:39
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A taxa anual de desocupação no País foi de 6,6% em 2024, patamar mais baixo da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2023, a taxa de desemprego anual tinha sido de 7,8%.

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A população desocupada totalizou 7,4 milhões de pessoas em 2024, uma queda de 1,1 milhão ante 2023, recuo de 13,2%. Já a população ocupada subiu a um recorde de 103,3 milhões de pessoas em 2024, 2,6% maior que a de 2023.

O nível médio da ocupação, que mostra a proporção de ocupados na população em idade de trabalhar, foi estimado em um recorde de 58,6% em 2024, ante 57,6% em 2023.

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A taxa composta de subutilização foi estimada em 16,2%, ante 18,0% em 2023. A população subutilizada somou 19,0 milhões de pessoas em 2024, recuo de 8,9% em relação ao ano anterior.

"Há diversos segmentos com expansão na ocupação, não apenas aqueles mais intensivos de mão de obra", apontou Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa do IBGE.

Entre os segmentos, na média anual, houve expansão na população ocupada em relação a 2023 no comércio (+733 mil), administração pública, educação e saúde (+524 mil), transporte (+429 mil), construção (+406 mil), indústria (+340 mil), outros serviços (+321 mil), e informação, comunicação e atividades financeiras (+294 mil). As demissões ocorreram em alojamento e alimentação (-18 mil), serviços domésticos (-88 mil) e agropecuária (-258 mil).

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A queda na ocupação na agricultura em 2024 decorre da quebra de safra de algumas culturas e de um processo mais estrutural de maior mecanização no campo.

"O que a gente observou em 2024 foi uma queda muito grande em algumas colheitas, como café e milho. Então teve condições adversas dentro dessa atividade", disse Beringuy. "São questões associadas à própria dinâmica da agricultura."

No ano de 2024, a renda média subiu a R$ 3.225, a maior da série anual. A massa de renda alcançou um recorde de R$ 328,6 bilhões.

"Nos últimos dois anos (2023 e 2024), a gente tem crescimento da massa puxado pelos seus dois componentes, seja crescimento do rendimento como também a expansão da população ocupada", lembrou Beringuy.

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