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'Suspenso não é cancelado: ITA vai estar apta a voltar a voar em breve'

Apesar de a ITA - empresa aérea do grupo Itapemirim, hoje em recuperação judicial - ter suspendido abruptamente seus voos na sexta-feira, deixando mais de 45 mil passageiros sem atendimento só até o próximo dia 31, o presidente da empresa, Sidnei Piva, af

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 22.12.2021, 17:00:00 Editado em 22.12.2021, 17:09:06
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Apesar de a ITA - empresa aérea do grupo Itapemirim, hoje em recuperação judicial - ter suspendido abruptamente seus voos na sexta-feira, deixando mais de 45 mil passageiros sem atendimento só até o próximo dia 31, o presidente da empresa, Sidnei Piva, afirma, em entrevista ao Estadão, que a companhia não está em estado falimentar e que fez contatos com fundos de investimento interessados em fazer aportes no negócio.

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O empresário disse ainda que tem esperança de a empresa voltar aos céus, apesar de a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ter suspendido a autorização da companhia para operar. No total, a atuação da ITA não chegou a completar seis meses. "Suspenso não é cancelado. Quando voltarmos, teremos de preencher todos os questionários da Anac, mas a Itapemirim deverá estar apta para voltar em breve", ressaltou Piva.

De acordo com o empresário, a interrupção dos serviços ocorreu porque prestadores de serviços deixaram de fazer a operação aeroportuária da companhia, que é toda terceirizada. Piva nega que a paralisação tenha decorrido de problemas financeiros: "Das companhias aéreas, a Itapemirim é a que menos deve", afirma.

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Em relação a potenciais novos investidores, Piva afirma ter recebido vários contatos desde que a empresa paralisou sua operação, deixando um rastro de caos nos aeroportos no último final de semana: "Recebi mais de dez fundos muito bem intencionados em aplicar muito dinheiro na Itapemirim e estamos estudando as possibilidades", diz o executivo, sem revelar quem seriam os investidores. "É uma companhia que foi um modelo. Vai ser um modelo. Isso dentro de uma humildade, de um parâmetro, que estamos adotando, mas os objetivos da companhia continuam", completa.

O executivo também se defende em relação a alegações contra ele: a de que tinha quatro CPFs diferentes - o que ele nega categoricamente - e também menciona o fato de, em dado momento, ter estabelecido uma remuneração de R$ 300 mil por mês para si mesmo, valor digno de CEO de multinacional, apesar de o negócio estar em recuperação judicial.

"Pedi para fazer o aumento de salário para R$ 300 mil. Fui questionado. Recebi esse salário um mês. Aí acho incrível: pago R$ 240 mil para um administrador judicial, mas o proprietário não pode tirar dinheiro da sua empresa."

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Por conta da polêmica, Piva agora afirma trabalhar sem remuneração. "Naquele momento, achei por bem abrir mão desse salário, não receber para dar algum tipo de exemplo. Fiquei confortável com essa situação e continuei assim."

Passageiros

Apesar de se dizer otimista em relação ao futuro do negócio, o empresário admite que a interrupção dos voos trouxe transtorno aos consumidores que confiaram na companhia. "Quero que essas pessoas saibam que vou fazer de tudo para amenizar esse transtorno. Temos de beneficiá-las no futuro. Agora, o que posso fazer hoje é devolver o dinheiro para elas não serem lesadas.

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Prejudicadas, sim, porque todo mundo quer viajar nessa época. Tenho de pedir desculpa para esse cliente e vou deixar minha consideração e meu apoio."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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