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Superávit do Brasil com China soma R$ US$ 28,8 bi de janeiro a setembro, diz FGV

A China foi responsável por 68% do saldo da balança comercial brasileira acumulado de janeiro a setembro de 2020. O superávit do Brasil com a China foi de US$ 28,8 bilhões no período. Os dados são do Indicador de Comércio Exterior (Icomex) divulgado pela

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 16.10.2020, 09:18:00 Editado em 16.10.2020, 09:22:58
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A China foi responsável por 68% do saldo da balança comercial brasileira acumulado de janeiro a setembro de 2020. O superávit do Brasil com a China foi de US$ 28,8 bilhões no período. Os dados são do Indicador de Comércio Exterior (Icomex) divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

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O saldo da balança comercial em setembro foi de US$ 6,2 bilhões, o maior da série histórica mensal desde 2001. No acumulado de janeiro a setembro, o superávit ficou em US$ 42,2 bilhões, o segundo maior. Segundo a FGV, a expectativa é que o País encerre o ano com um superávit de aproximadamente US$ 58,5 bilhões.

O volume exportado pelo Brasil cresceu 0,4% de janeiro a setembro de 2020, ante o mesmo período do ano anterior. O volume importado no período recuou 8,1%. Na comparação com setembro de 2019, as exportações recuaram 4,0% em volume em setembro deste ano, enquanto as importações encolheram 18,7%.

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"A acentuada desvalorização da taxa de câmbio efetiva real ajuda a conter as importações e barateia o preços dos produtos brasileiros no comércio exterior", apontou a FGV, em nota.

No entanto, a forte desvalorização da moeda brasileira ante o dólar também aumenta os custos de setores que utilizam insumos e componentes importados, como o segmento automotivo e eletrônico.

"A agricultura é também onerada em termos de seus insumos; no entanto, o peso dos importados para este setor é menor e a demanda chinesa tem assegurado o crescimento das nossas exportações. Outra questão relevante é como os operadores de comércio exterior estão analisando a desvalorização. Comércio exterior exige um olhar que vai além do curto prazo. Nesse contexto, mesmo com a forte desvalorização do real, os exportadores e importadores tendem a ser mais cautelosos e podem estar adiando decisões, como, por exemplo, a substituição de fornecedores estrangeiros por domésticos", completou a FGV.

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