O governo de São Paulo marcou para 19 de abril o leilão de privatização da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), na B3. A operação deve movimentar ao menos R$ 780 milhões. A data consta em edital publicado nesta segunda-feira, 18, no site da Secretaria de Parcerias e Investimentos. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) vinha indicando que o certame seria realizado no dia 10 de abril.
Na data do leilão, haverá sessão pública de abertura de envelopes com as propostas. Caso existam ofertas com valores iguais ou até 20% inferiores ao da maior proposta, haverá disputa "viva-voz". No dia 15 de abril será feita a sessão pública de recebimento dos envelopes de credenciamento e documentos de habilitação.
Estão sendo ofertadas 14.755.255 ações de emissão da Emae, sendo 14.704.274 ordinárias e 50.981 preferenciais, atualmente detidas pelo Estado de São Paulo e pela Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), que correspondem a cerca de 40% do capital total da companhia.
Conforme o edital, o preço mínimo do leilão foi definido em R$ 52,85 por ação. Com isso, ao preço mínimo, a venda envolve R$ 779,815 milhões. O preço final será atualizado pela variação da taxa Selic entre a data da abertura da sessão pública e a data da liquidação do leilão, prevista para 5 de julho.
A Emae opera cinco usinas, que somam 960,8 megawatts (MW) de potência instalada. A maior parte dessa potência vem da usina Henry Borden, em Cubatão, com 889 MW. A estatal paulista obteve receita operacional líquida de R$ 603,3 milhões ao longo de 2023 e lucro líquido de R$ 150,5 milhões.
As informações são do jornalO Estado de S. Paulo.
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