Um dia após alterar a perspectiva de rating BB- do Brasil de estável para positiva, a S&P Global informou nesta quinta-feira, 15, em comunicado, que faz o mesmo com várias empresas do País. A agência explica que a mudança ocorre em todas as entidades corporativas ou infraestruturas com ratings direta ou indiretamente limitados pelo soberano.
A perspectiva positiva reflete a potencial elevação dos ratings, após uma eventual ação similar sobre o soberano, diz a S&P.
Segundo a agência, o rating do Brasil significa um limite para um grande número de empresas, diante da avaliação de que um default soberano geraria também estresses no crédito para essas entidades.
O comunicado da S&P traz uma lista de empresas que tiveram agora a perspectiva do rating em escala global alterada para positiva:
- BRF S.A.;
- CESP Companhia Energética de São Paulo;
- Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia;
- Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo;
- Companhia Energética de Pernambuco (CELPE);
- Companhia Energética do Rio Grande do Norte;
- EDP Espírito Santo Distribuição de Energia S.A.;
- Energisa Paraíba-Distribuidora de Energia S.A.;
- Energisa S.A.;
- Energisa Sergipe-Distribuidora de Energia S.A.;
- MRS Logística S.A.;
- Neoenergia S.A.;
- Petrobras.
Posteriormente, a agência informou sobre mudanças na perspectiva de ratings para positiva dos seguintes bancos, em outro comunicado:
- Bradesco;
- BTG Pactual;
- China Construction Bank (Brasil) Banco Múltiplo S.A.;
- Banco do Nordeste do Brasil;
- Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES);
- Banco Santander;
- Banco Votorantim;
- Banco Citibank S.A.;
- Banco Safra;
- Banco ABC Brasil;
- Banco Cooperativo Sicredi;
- Banco do Brasil S.A. (BdB);
- Banco Pan S.A.;
- Caixa Econômica Federal (CEF);
- Haitong Banco de Investimento do Brasil S.A. (Haitong Brasil);
- Stone Instituição de Pagamento S.A. (Stone).
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