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Sindipeças diz que não faltarão componentes, mas montadoras citam risco de paradas por RS

O Sindipeças, entidade que representa a indústria de autopeças, informou nesta quarta-feira que o maior impacto das enchentes no Rio Grande do Sul nas fábricas do setor aconteceu na região de Porto Alegre, onde muitas linhas estão paradas.Em Gravataí, pou

Eduardo Laguna (via Agência Estado)

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Escrito por Eduardo Laguna (via Agência Estado)
Publicado em 08.05.2024, 13:35:00 Editado em 08.05.2024, 13:38:35
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O Sindipeças, entidade que representa a indústria de autopeças, informou nesta quarta-feira que o maior impacto das enchentes no Rio Grande do Sul nas fábricas do setor aconteceu na região de Porto Alegre, onde muitas linhas estão paradas.

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Em Gravataí, poucas fábricas foram afetadas. Embora a General Motors (GM) tenha decidido, como medida de segurança, suspender a produção do Onix até o fim desta semana, a maioria dos fornecedores segue operando em Gravataí, conforme levantamento do Sindipeças.

Nesta quarta, ao participar de entrevista coletiva da Anfavea, a associação das montadoras, o presidente do Sindipeças, Claudio Sahad, disse que, apesar das dificuldades logísticas, existem rotas alternativas que permitem o funcionamento das fábricas de Gravataí. Em Caxias do Sul, onde estão instaladas muitas fábricas de componentes automotivos, as operações não foram afetadas e seguem funcionando regularmente.

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"O problema mais sério acontece em Porto Alegre, mas acredito que será superado rapidamente. Não acredito que faltarão componentes para as montadoras. Se houver paradas, serão pontuais e rápidas", declarou Sahad. Ele pontuou que o Rio Grande do Sul, que responde por 12% do faturamento do setor, é um dos maiores polos de produção de peças do País.

Apesar do comentário, o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, relatou que existe preocupação das montadoras sobre a possibilidade de faltar peças, o que levaria a paradas de produção, assim como a respeito do impacto no mercado decorrente das perdas na safra agrícola e das dificuldades nas exportações automóveis e importações de peças que dependem da infraestrutura de portos e rodovias do Rio Grande do Sul.

Ainda que a tendência seja positiva para as vendas de veículos, Leite ponderou que a situação do Sul pode impactar o desempenho da indústria automotiva, considerando também o peso do mercado gaúcho, onde existem 680 concessionárias de veículos, que fazem 5% das vendas totais de automóveis no País. No momento, informou o presidente da Anfavea, três associadas estão com operações suspensas.

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"Algumas associadas estão preocupadas com os fornecedores que estão com operações suspensas no Rio Grande do Sul. Elas vêm trabalhando com estoques, mas com operação em sinal de alerta, em qualquer momento podem ser impactadas", disse o presidente da Anfavea.

"Estamos debruçados sobre essa questão para que o impacto seja o menor possível ou não aconteça", acrescentou Leite, ponderando, no entanto, que algumas montadoras têm alertado ao risco de terem que suspender temporariamente as atividades.

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