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Sindicato de servidores do IBGE mantém paralisação de 24h apesar de liminar

O sindicato de servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Assibge, manteve a paralisação de 24 horas aprovada por servidores para esta quinta-feira, 31, a despeito de uma liminar contra o movimento grevista obtida pela Presidência do

Daniela Amorim (via Agência Estado)

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Escrito por Daniela Amorim (via Agência Estado)
Publicado em 31.10.2024, 11:42:00 Editado em 31.10.2024, 11:48:14
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O sindicato de servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Assibge, manteve a paralisação de 24 horas aprovada por servidores para esta quinta-feira, 31, a despeito de uma liminar contra o movimento grevista obtida pela Presidência do órgão, ocupada por Marcio Pochmann. As divulgações agendadas pelo IBGE foram feitas nesta quinta sem qualquer prejuízo decorrente da paralisação.

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Segundo o sindicato, a direção do IBGE adotou medidas desproporcionais para defender a criação da fundação de direito privado IBGE+.

"O sindicato apontou o dia 31/10 como um dia de resistência ao IBGE+, com mobilizações agendadas em ao menos 10 Estados, e com uma consistente deliberação por paralisação de 24 horas por parte dos servidores da unidade localizada na Av. Chile, no Rio de Janeiro, ao que a direção reagiu buscando criminalizar o movimento, e judicializou a questão", comunicou o sindicato, em nota. "Em mais esse enfrentamento necessário, os trabalhadores do IBGE não serão intimidados por essas atitudes antissindicais. A Assibge - Sindicato Nacional orienta os servidores do IBGE a manterem e reforçarem suas mobilizações."

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A entidade que representa os trabalhadores lembra que a judicialização do movimento grevista ocorre poucos dias após uma reunião da direção do IBGE com o sindicato. Na ocasião, "soluções concretas ficaram pendentes em razão da ausência do presidente", queixou-se o sindicato, acrescentando que a gestão de Pochmann tem se distanciado "do diálogo que não hesita em anunciar como virtude".

"Após tramitar secretamente a criação de uma fundação de direito privado, batizada com o acintoso nome de IBGE+, e da qual os servidores da instituição só tomaram conhecimento passados dois meses do registro em cartório, a atual gestão concentra todos os esforços na defesa incondicional da nova entidade", criticam os representantes dos servidores.

O sindicato lembra que tem denunciado a falta de recursos na instituição há anos, mas que a solução seria um aporte orçamentário suficiente no IBGE, "e não arranjos que trazem riscos institucionais de toda ordem, como ocorre com o IBGE+".

"Contudo, mesmo num cenário de tantas dificuldades, causa espanto o esforço para, num curto espaço de tempo, subsidiar o preparo de demanda jurídica que, protocolada na véspera da mobilização, menos de 5 horas depois obteve do desembargador relator uma liminar, quando já era noite do dia 30/10, na qual se determinou a manutenção de 70% dos servidores em atividade. É pena que tal refinamento e eficácia não possa permear a gestão em outros pontos", apontou a entidade.

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