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Sinalização do BC veio com calibragem correta para momento, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, considerou "correta" a calibragem do corte de juros feito pelo Banco Central (BC), que, na quarta-feira, 2, reduziu a Selic em 0,50 ponto porcentual, para 13,25% ao ano, indicando a manutenção desse ritmo nas próxim

Eduardo Laguna e Eduardo Rodrigues (via Agência Estado)

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Escrito por Eduardo Laguna e Eduardo Rodrigues (via Agência Estado)
Publicado em 03.08.2023, 14:56:00 Editado em 03.08.2023, 15:02:16
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, considerou "correta" a calibragem do corte de juros feito pelo Banco Central (BC), que, na quarta-feira, 2, reduziu a Selic em 0,50 ponto porcentual, para 13,25% ao ano, indicando a manutenção desse ritmo nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). Em entrevista à GloboNews nesta quinta-feira, 3, o ministro disse que a abertura do ciclo de flexibilização monetária é resultado de um trabalho "de ida e volta", referindo-se a um conjunto de medidas tomadas no primeiro semestre em conjunto com o Congresso e tribunais superiores que reduziram a percepção de risco fiscal do Brasil.

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"As agências de rating e o mundo notaram o resultado. Aí, era óbvio que o Banco Central iria reagir ... Cabia ao Banco Central dar uma primeira sinalização. E essa sinalização veio com uma calibragem correta para o momento", afirmou Haddad, acrescentando que um corte de 0,25 ponto porcentual da Selic poderia ter vindo já na reunião do Copom em maio.

Conforme o ministro, as preocupações com a desaceleração econômica na margem justificam tecnicamente o corte da taxa, mais arrojado do que boa parte do mercado aguardava, uma vez que, com queda na arrecadação, o governo não consegue alcançar as metas para o resultado primário das contas públicas. "Se a arrecadação cair, vai tirar o primário de onde?", questionou.

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Haddad assegurou ainda que não está no horizonte do governo nenhuma alteração na banda para o primário do ano que vem, quando a promessa é zerar o déficit fiscal, com uma tolerância de 0,25 ponto porcentual do Produto Interno Bruto (PIB) para cima ou para baixo.

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