O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta segunda-feira, 6, na sede de sua pasta, que o governo tem seis conselheiros na Petrobras e que para ele é mais do que natural que o Ministério da Fazenda participe ativamente do colegiado.
Ele reiterou que não houve falta de previsibilidade em relação aos dividendos da petroleira e negou ingerência governamental na companhia.
"Os dividendos obrigatórios e que dão previsibilidade para o investidor são os dividendos ordinários. E eles foram 100% distribuídos, inclusive dividendos muito acima do que determina o piso da pela Lei das S.A., que é 25%", afirmou.
O ministro disse que os dividendos da companhia foram distribuídos de forma integral e ressaltou que, em qualquer momento, a empresa pode decidir que o recurso da reserva de contingência pode remunerar capital de acionistas.
"Em nenhum momento faltou previsibilidade, porque os dividendos extraordinários foram apontados no ano passado e foram distribuídos na integralidade agora, foram apontados em 45% do lucro líquido da empresa, e isso foi absolutamente respeitado. E o restante foi depositado integralmente numa conta de reserva, que é a conta de contingência, que consta na lei", disse. "Estamos dentro da mais absoluta normalidade", defendeu.
Silveira disse que tanto ele como os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Casa Civil, Rui Costa, trabalham em sinergia com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Ninguém está ameaçado, o governo é um só", disse acrescentando que Lula respeita a governança da Petrobras.
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