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SideWalk faz pedido de recuperação judicial

A marca de roupas SideWalk apresentou pedido de recuperação judicial para fazer frente a dívidas estimadas em R$ 25,5 milhões. Segundo o grupo, a pandemia da covid-19, os altos preços dos aluguéis cobrados pelos shoppings e as mudanças climáticas foram os

Carolina Maingué Pires e Talita Nascimento (via Agência Estado)

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Escrito por Carolina Maingué Pires e Talita Nascimento (via Agência Estado)
Publicado em 07.08.2024, 08:00:00 Editado em 07.08.2024, 08:07:57
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A marca de roupas SideWalk apresentou pedido de recuperação judicial para fazer frente a dívidas estimadas em R$ 25,5 milhões. Segundo o grupo, a pandemia da covid-19, os altos preços dos aluguéis cobrados pelos shoppings e as mudanças climáticas foram os principais fatores que levaram à crise da rede, cujas maiores coleções são voltadas à moda de inverno.

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O processo corre na 3.ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca de São Paulo (SP). O Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) apurou que o grupo tentou negociar com credores uma recuperação extrajudicial, mas que não foi possível chegar a um acordo.

Conforme descrito na petição inicial, nos últimos 12 meses houve uma queda de 15% nas vendas da SideWalk, que "dependem das temperaturas frias". O aumento do consumo via marketplaces e o "alto custo de ocupação" dos shopping centers também impactaram negativamente a saúde da empresa, afirmou a marca nos autos.

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Fundado em 1982, o grupo SideWalk é composto pelas companhias Canroo e Mult-Side. O processo de recuperação judicial envolve 21 unidades, além de outras 12 em fase de fechamento. A marca conta ainda com 20 franquias que não integram o processo.

À Justiça, o grupo pede a antecipação do chamado "stay period", ou seja, a antecipação da proteção contra credores até que o pedido de recuperação seja efetivamente aceito pelo juiz. Além disso, pede a manutenção dos serviços essenciais de internet, luz e telefonia.

Entre os fornecedores com quem a empresa tem débitos em aberto, o grupo cita Claro, Telefônica Brasil (dona da Vivo), America Net, Vogel, Terra, Telesp, Eletropaulo e Linx.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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