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Shell vê alta de pelo menos 50% da demanda por GNL até 2040 puxada por China

A Shell projeta que a demanda global por gás natural liquefeito (GNL) crescerá pelo menos 50% até 2040, impulsionada pela procura do setor industrial da China e pelo desenvolvimento econômico de países do Sul e Sudeste da Ásia, de acordo com o relatório p

Patricia Lara, especial para a AE (via Agência Estado)

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Escrito por Patricia Lara, especial para a AE (via Agência Estado)
Publicado em 14.02.2024, 12:55:00 Editado em 14.02.2024, 12:59:52
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A Shell projeta que a demanda global por gás natural liquefeito (GNL) crescerá pelo menos 50% até 2040, impulsionada pela procura do setor industrial da China e pelo desenvolvimento econômico de países do Sul e Sudeste da Ásia, de acordo com o relatório perspectivas de 2024 divulgado no site da companhia britânica.

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O aumento da demanda industrial na China refletirá, principalmente, o processo de descarbonização do país, com a migração do uso de carvão para o de gás natural liquefeito, diz a petrolífera britânica.

A Shell diz que a China acelerou seus projetos de desenvolvimento de infraestrutura para o uso de gás. Em contrapartida, a demanda pelo GNL de algumas regiões atingiu um pico. No Japão, houve queda da demanda diante da retomada de mais usinas nucleares. A demanda pelos países da Europa também caiu, em razão do suprimento menor e dos preços elevados.

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O comércio global de GNL atingiu 404 milhões de toneladas métricas em 2023, um aumento de 7 milhões de toneladas em comparação com 2022, segundo a petrolífera. Para a Shell, o leve crescimento foi explicado pelo inverno mais ameno, elevados níveis de armazenamento de gás, recuperação econômica modesta na China e a menor procura na Europa. Esses fatores ajudaram a equilibrar o mercado global de gás durante 2023. Os preços do GNL se estabilizaram em 2023, diz o documento.

O relatório diz que os Estados Unidos se tornaram o maior exportador de gás natural liquefeito em 2023, após as restrições no fluxo de cargueiros no Canal do Panamá gerarem uma mudança nos padrões de comércio.

No ano passado, os EUA exportaram 86 milhões de toneladas de GNL. Na sequência, apareceram a Austrália, Catar, Rússia e Malária, segundo o documento da Shell.

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