A abertura líquida de 131.811 vagas de trabalho com carteira assinada em maio no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foi novamente puxada pelo desempenho do setor de serviços no mês, com a criação de 69.309 postos formais, seguido pela agropecuária, que abriu 19.836 vagas.
Já a construção civil gerou 18.149 vagas em maio, enquanto houve um saldo de 18.145 contratações na indústria. O comércio registrou abertura de 6.375 vagas no mês.
No quinto mês do ano, 26 das 27 das unidades da Federação obtiveram resultado positivo no Caged. O melhor desempenho entre os Estados foi registrado em São Paulo, com a abertura de 42.325 postos de trabalho. Já o pior desempenho foi do Rio Grande do Sul, que registrou fechamento de 22.180 vagas em maio.
O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada foi de R$ 2.132,64 em maio. Comparado ao mês anterior, houve uma redução real de R$ 3,31 no salário médio de admissão, uma variação em torno de -0,15%.
O resultado de criação de vagas formais do quinto mês de 2024 decorreu de 2.116.326 admissões e 1.984.515 demissões. Em maio de 2023, houve abertura de 155.704 vagas com carteira assinada, na série ajustada.
O dado de maio deste ano é o segundo pior resultado para o mês na série histórica do Novo Caged foi iniciada em 2020 (sem ajustes).
Na divulgação deste mês, a pasta alterou a sistemática de publicação dos dados de emprego formal. Tradicionalmente, os números são distribuídos à imprensa antes da coletiva com o ministro do Trabalho.
Na quarta, a assessoria do Ministério informou que Marinho faria a divulgação dos dados durante a coletiva, para em seguida o material ser disponibilizado no site da pasta.
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