O novo secretário de Hidrovias, Dino Antunes, diz que a pasta recém-criada pelo Ministério de Portos e Aeroportos terá, entre os focos, um plano de expansão da malha com aposta para parcerias público-privada (PPPs). "Precisamos criar hidrovias e não apenas usar os rios navegáveis", defendeu Antunes.
Atualmente o País conta com 20 mil quilômetros de hidrovias, usadas pela navegação comercial para o transporte de cargas e passageiros. Contudo, o setor estima que há o potencial de superar 40 mil quilômetros. Para isso, são necessários investimentos principalmente em dragagens, que é o aprofundamento do leito dos rios.
Um dos gargalos da navegação pelos rios é a seca. Na mais recente estiagem que atingiu a região Norte, transportadores tiveram de suspender as atividades pelo risco de as embarcações encalhar. Por isso, Dino Antunes afirmou que medidas preventivas estão em seu plano de trabalho.
"Há uma grande preocupação da seca que, provavelmente, ainda teremos em 2024. Não podemos contar com as chuvas. Temos de estar preparados para respostas tempestivas", disse o novo secretário.
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