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Se registrados mais meses como maio na inflação, Fed questionará restrição, diz dirigente

Presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Chicago, Austan Goolsbee afirmou nesta segunda-feira, 24, que, caso sejam registrados mais meses como o de maio na inflação, será possível questionar o nível restrição da política mon

Gabriel Bueno da Costa (via Agência Estado)

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Escrito por Gabriel Bueno da Costa (via Agência Estado)
Publicado em 24.06.2024, 11:26:00 Editado em 24.06.2024, 11:32:38
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Presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Chicago, Austan Goolsbee afirmou nesta segunda-feira, 24, que, caso sejam registrados mais meses como o de maio na inflação, será possível questionar o nível restrição da política monetária atual, abrindo espaço portanto para cortes nos juros. Durante entrevista à emissora CNBC, porém, ele não se comprometeu com datas para potencial relaxamento, embora tenha se mostrado otimista de que haverá melhora na frente inflacionária.

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Sem direito a voto nas decisões de política monetária deste ano, Goolsbee disse que houve um mês "realmente horrível", janeiro, mas que desde então o quadro vem melhorando. Com a exceção da inflação, a economia americana "tem mostrado sinais de desaceleração", considerou, citando também alguns componentes do mercado de trabalho, como os pedidos de auxílio-desemprego em alta recente.

A economia real, além disso, não mostra sinais tradicionais de superaquecimento, na avaliação dele.

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Goolsbee disse que, nesse contexto, a desaceleração inflacionária abriria espaço para relaxamento monetário. Além disso, destacou que, na sua avaliação, estamos em período de restrição monetária "em nível histórico", portanto a perda de fôlego na inflação e na atividade abriria espaço para ajustes.

Além disso, para ele é possível levar em conta o nível restrição dos EUA em relação a outros países, nessas decisões.

O dirigente foi questionado sobre riscos fiscais nos EUA e suas possíveis implicações para o Fed, mas disse apenas que o banco central "não cuida da política fiscal" e que não diria ao Congresso o que fazer. Também ressaltou que as decisões de política monetária serão tomadas independentemente do calendário eleitoral do país neste ano.

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