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Se não for por bem, ajuste fiscal será por mal, avalia presidente da Febraban

O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, defendeu neste sábado, 7, que um ajuste fiscal no País depende do trabalho conjunto entre os Três Poderes e a sociedade. "Eu tenho a seguinte visão: se não por bem, terá de ser por m

Francisco Carlos de Assis*, Eduardo Laguna* e Célia Froufe (via Agência Estado)

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Escrito por Francisco Carlos de Assis*, Eduardo Laguna* e Célia Froufe (via Agência Estado)
Publicado em 07.06.2025, 14:52:00 Editado em 07.06.2025, 14:58:29
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O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, defendeu neste sábado, 7, que um ajuste fiscal no País depende do trabalho conjunto entre os Três Poderes e a sociedade. "Eu tenho a seguinte visão: se não por bem, terá de ser por mal", disse durante painel no Fórum Esfera, realizado em Guarujá, litoral de São Paulo. "Se nós não conseguirmos entender - e isso vale para o Judiciário, o Legislativo, passando pelo Executivo e a sociedade - por bem, essa conta será absolutamente inadministrável e insuportável."

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Para o executivo, não só "chegou a hora" do debate, como não há mais como adiá-lo. "É impossível que nós continuemos insistindo", analisou.

Ele citou que o País passa por níveis de crescimento robustos nos últimos três anos e que o mercado de crédito está pujante, ainda que na ponta já se anteveja a retroação de alguns indicadores. Também mencionou o mercado de trabalho aquecido e a demanda doméstica robusta, tanto de consumo quanto de investimento.

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"Neste momento, estamos com os dados correntes da atividade econômica em patamares que eu considero bons. Apesar disso, a blindagem do Brasil precisa continuar, o revestimento do casco da nossa embarcação precisa continuar", recomendou Sidney, salientando que os fundamentos do País foram fortalecidos nos últimos anos. "É hora de fazer fiscal de verdade e, por isso, é que nesse ponto eu me somo à fala do presidente da Câmara", disse, mencionando a fala feita momentos antes por Hugo Motta.

Isaac defendeu que os empresários também precisam participar dessa tarefa. "Nós temos que rediscutir isso, porque tem peso: são R$ 600, R$ 700 bilhões de renúncia fiscal. Então, a discussão é uma discussão que ela não pode ficar exclusivamente no colo do governo federal", argumentou.

O que depende de Brasília, conforme o executivo, é o "gesto de coragem" e "desprendimento" para interromper a escalada dos gastos públicos.

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IOF

O presidente da Febraban também criticou a iniciativa do governo de ter aumentado a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que é um imposto regulador, como uma forma de aumentar a arrecadação.

"Por que foi feito isso? Porque o cobertor ficou curtíssimo. E por que ficou curto? Porque a gente não enfrenta o estrutural", avaliou Sidney.

*Os repórteres viajaram a convite da Esfera Brasil

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