O diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Carlos Travassos, afirmou nesta terça-feira, 12, que a estatal já tem uma estratégia alternativa para o projeto de Sergipe Águas Profundas (Seap), se mais uma tentativa de afretar uma plataforma tipo FPSO (flutuante de produção, armazenagem e estocagem, na sigla em inglês) no mercado não tiver sucesso. Segundo Travassos, a Petrobras poderá optar por ter duas plataformas próprias para desenvolver os projetos, o que será decidido em junho, se a licitação para os projetos Seap I e Seap II fracassar.
"Esse é um plano infalível, com plataformas próprias. Com a gente operando, teremos muito mais controle sobre o processo", disse Travassos no Sergipe Day, evento sobre as oportunidades no Estado nordestino realizado na Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro.
No mês passado, a estatal adiou para 14 de junho o recebimento de propostas que envolvem dois módulos.
A primeira unidade tem capacidade de produzir 120 mil barris de petróleo por dia e 10 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.
Já a segunda unidade terá capacidade de processamento diário de 120 mil barris de petróleo e 12 milhões de metros cúbicos de gás.
Além disso, contará com um gasoduto de escoamento com 134 km de extensão, sendo 111 km no mar e 23 km em terra.
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