O Brasil deve colher mais soja e menos milho em 2024, segundo os dados do terceiro Prognóstico para a Produção Agrícola para este ano, divulgado nesta quarta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve somar 306,5 milhões de toneladas em 2024, queda de 2,8% em relação a 2023, 8,9 milhões de toneladas a menos. No entanto, o resultado representa uma alta de 0,1% ante o segundo prognóstico, ou 317.834 toneladas a mais.
Para o ano de 2024, a safra de soja deve alcançar novo recorde, com crescimento de 1,7% na produção ante 2023, 2,6 milhões de toneladas a mais. Há estimativa de aumentos na produção também de feijão, alta de 4,2% ou 123,1 mil toneladas a mais; arroz, aumento de 1,6% ou 162,2 mil toneladas a mais; e trigo, alta de 33,0% ou 2,6 milhões de toneladas a mais.
Em contrapartida, a produção do milho 2ª safra deve recuar 12,8% ante 2023, 13,2 milhões de toneladas a menos, enquanto o milho 1ª safra deve encolher 3,3%, 924,8 mil a menos. A estimativa para o sorgo é de recuo de 12,1% na produção ante 2023, menos 519,6 mil toneladas, e a safra de algodão herbáceo deve diminuir 3,3%, menos 254,7 mil toneladas.
A área prevista para a safra 2024 deve crescer para o arroz em casca (alta de 4,9% ante 2023), trigo (0,6%), algodão herbáceo (0,2%), feijão (4,0%) e soja (0,9%). Em compensação, a área prevista é menor para o sorgo (-2,3%), milho 1ª safra (-5,0%) e milho 2ª safra (-4,3%).
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