O Brasil deve colher mais arroz, feijão, algodão e trigo em 2024, mas menos soja, milho e sorgo. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de junho, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve somar 295,9 milhões de toneladas em 2024, queda de 6,2% em relação a 2023, 19,5 milhões de toneladas a menos.
Para o ano de 2024, a produção de soja deve recuar 3,4%, enquanto a de sorgo deve encolher 10,4%. A expectativa é de uma produção de milho 13,3% inferior, devido a reduções de 15,0% no milho de 1ª safra e de 12,8% no milho de 2ª safra.
Por outro lado, são esperados aumentos, em relação ao desempenho de 2023, na produção de algodão herbáceo (9,8%), arroz (4,1%) feijão (9,0%) e trigo (23,7%).
A estimativa para a soja é que alcance uma produção de 146,8 milhões de toneladas em 2024. O milho deve somar 113,7 milhões de toneladas, sendo 23,6 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 90,1 milhões de toneladas de milho na 2ª safra. A produção do arroz foi estimada em 10,7 milhões de toneladas, e a de feijão, em 3,2 milhões de toneladas. A produção de trigo alcançaria 9,6 milhões de toneladas em 2024, a do algodão herbáceo totalizaria um recorde de 8,5 milhões de toneladas, e a do sorgo, 3,9 milhões de toneladas.
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