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Rui Costa: inflação de alimentos no governo Lula é infinitamente menor que na gestão Bolsonaro

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou, nesta sexta-feira (7), que as críticas sobre a alta nos preços dos alimentos em 2024 não levam em conta a queda registrada no ano anterior e a comparação com o governo de Jair Bolsonaro. "O que eles esquecem

Mateus Cerqueira (via Agência Estado)

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Escrito por Mateus Cerqueira (via Agência Estado)
Publicado em 07.02.2025, 09:28:00 Editado em 07.02.2025, 09:37:01
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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou, nesta sexta-feira (7), que as críticas sobre a alta nos preços dos alimentos em 2024 não levam em conta a queda registrada no ano anterior e a comparação com o governo de Jair Bolsonaro.

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"O que eles esquecem de dizer é duas coisas: primeiro, se você comparar a inflação de alimentos dos dois anos do governo Lula, ela é infinitamente menor que nos quatro anos ou nos dois anos do governo Bolsonaro. Ou seja, se comparar, não fica de pé esse argumento, porque os preços em 2023 caíram", declarou ao Portal Metro1 - Rádio Metropole, da Bahia .

Segundo o ministro, a alta recente da carne faz parte de um ciclo natural do setor. Ele explicou que a baixa nos preços em 2023 levou a um aumento do abate de fêmeas, reduzindo o rebanho e, consequentemente, a oferta para o abate, o que impulsionou a valorização do produto.

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"O preço da carne estava em baixa em 2023 e isso levou ao que eles chamam de ciclo da carne: quando os preços mergulham muito, os produtores começam a abater as fêmeas e aí você diminui o rebanho, diminui a oferta para o abate e isso força uma escassez do produto e a subida do preço", explicou.

Rui Costa também atribuiu a pressão sobre os preços à abertura de novos mercados internacionais para os produtos brasileiros e a eventos climáticos extremos. "O Brasil abriu para mais de 200 mercados internacionais para exportação e isso impacta a oferta interna. Os episódios de gripe aviária nos EUA e a doença nas laranjas norte-americanas - que também ocorreu em São Paulo", afirmou.

Ele destacou ainda que as condições climáticas atípicas de 2024, incluindo secas severas e enchentes no Rio Grande do Sul, tiveram forte impacto na oferta de alimentos. "Primeiro nós tivemos muita seca e, depois, todos acompanharam o Rio Grande do Sul ficar debaixo da água por mais de 30 dias. Então isso impacta na oferta de alimentos", concluiu.

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