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Revisão do PAF reduz estoque da dívida para valor de R$ 5,5 tri a R$ 5,8 tri

O Tesouro Nacional revisou sua estratégia para a Dívida Pública Federal (DPF) e vai emitir um volume menor de títulos prefixados, concentrando mais suas emissões em papéis atrelados à Selic e à inflação. Ao fim do ano, o órgão também traçou um cenário com

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 26.05.2021, 15:39:00 Editado em 26.05.2021, 15:43:44
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O Tesouro Nacional revisou sua estratégia para a Dívida Pública Federal (DPF) e vai emitir um volume menor de títulos prefixados, concentrando mais suas emissões em papéis atrelados à Selic e à inflação. Ao fim do ano, o órgão também traçou um cenário com estoque da dívida menor: entre R$ 5,5 trilhões e R$ 5,8 trilhões.

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Em janeiro, quando divulgou a primeira versão do Plano Anual de Financiamento (PAF), o Tesouro informou que a dívida ficaria em valor entre R$ 5,6 trilhões e R$ 5,9 trilhões.

Segundo o Tesouro, os novos limites demonstram um "cenário mais benigno" para os indicadores da dívida na comparação com as expectativas de janeiro e representam menor risco de refinanciamento da dívida.

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"Os novos limites significam menor risco de refinanciamento para a dívida, uma vez que haverá menor concentração de dívida de curto prazo. Esta mudança de expectativas é importante, considerando a redução do prazo da DPF ocorrida ao longo de 2020, em função das emissões de títulos para enfrentamento dos efeitos econômicos e sociais da pandemia", destacou o Tesouro.

Segundo o órgão, o estoque da DPF tende a ficar menor, sobretudo devido à expectativa de menores colocações de títulos prefixados, em particular aqueles com prazos mais reduzidos. "Esse ajuste na estratégia de financiamento se traduz em uma composição com maior participação de títulos remunerados por taxas de juros flutuantes e dos remunerados por índices de preços, em detrimento dos prefixados", explicou.

A revisão do PAF, segundo o Tesouro, é necessária para adequar a estratégia de financiamento às condições de demanda observadas no primeiro quadrimestre do ano, que permitiram ao Tesouro Nacional privilegiar maior emissão de LFTs, remuneradas pela Selic, e NTN-Bs, atreladas à inflação. Esses títulos têm prazos maiores, em detrimento das LTNs, prefixados com vencimentos em até 12 meses.

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Em termos de composição da dívida ao fim do ano, o Tesouro prevê que os títulos prefixados ficarão entre 31% e 35% da DPF (antes, 38% a 42%). Nos papéis atrelados à inflação, a meta subiu para 26% a 30% da DPF (antes, 24% a 28%). Os títulos remunerados pela Selic tiveram a meta alterada para 33% a 37% da dívida (antes, 28% a 32%). Não houve alteração na previsão para os papéis atrelados ao câmbio, que devem ficar em 3% a 7% da DPF.

Com a mudança no perfil das emissões, o Tesouro também prevê menor concentração de títulos com vencimento no curto prazo. A parcela da dívida vencendo em 12 meses deve ficar em 22% a 27% da DPF (antes, 24% a 29%). Já o prazo médio subiu e deve ficar de 3,4 anos a 3,8 anos (antes, 3,2 a 3,6 anos).

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