O Ministério da Fazenda informou nesta segunda-feira, 27, que o resultado do Tesouro Nacional de janeiro, que registrou um superávit de R$ 78,326 bilhões (contas do Governo Central), é o melhor já observado em toda a série histórica, corrigido pela inflação, para o primeiro ano de um novo mandato.
Segundo o Tesouro, o aumento real da receita líquida no mês decorre de uma alta de R$ 796,1 milhões nas receitas administradas, de R$ 3,9 bilhões na arrecadação líquida da Previdência e de R$ 2,0 bilhões nas receitas não administradas, parcialmente compensado pelo aumento de R$ 1,6 bilhão nas transferências por repartição de receita.
"Os principais destaques na comparação mensal são o aumento real de R$ 11,1 bilhões no Imposto de Renda Retido na Fonte, o aumento do recebimento de dividendos em R$ 6,3 bilhões, a redução na arrecadação real relativa à estimativa mensal (IRPJ/CSLL) e a redução na arrecadação relativa à exploração de recursos naturais", informou o Tesouro, no Sumário Executivo.
Por outro lado, o aumento nas despesas reais é explicado pelo crescimento de R$ 7 bilhões nas despesas obrigatórias.
As maiores altas foram registradas nos gastos com Bolsa Família e Auxílio Brasil (R$ 5,7 bilhões), com a elevação nos pagamentos de benefícios previdenciários (R$ 3,8 bilhões) e redução de R$ 3,5 bilhões nas despesas com créditos extraordinários.
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