O secretário de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, comentou que o resultado da inflação de 2023, com Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechando em 4,62%, veio em linha com as estimativas mais recentes, "mas muito abaixo das expectativas do início de 2023". Com o IPCA nesse nível, a inflação ficou dentro do intervalo da meta, que era de 3,25%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos, após dois anos de descumprimento da meta. "Acho que os resultados econômicos de 2023 sinalizam que é possível alcançar uma taxa de crescimento econômico robusta, promover a distribuição de renda e, ao mesmo tempo, reconquistar a estabilidade macroeconômica do país, com inflação controlada, queda de juros e câmbio mais estável", disse Mello ao
, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. O secretário ainda pontuou que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023 deve ser "muito superior" ao que foi projetado pelo mercado no início de 2023 - em janeiro, o boletim Focus indicava avanço do PIB inferior a 1%, contra 2,92% da pesquisa divulgada nesta segunda-feira. O Ministério da Fazenda revisou em novembro sua projeção para o crescimento do PIB de 2023 de 3,2% para 3,0%. Para 2024, a estimativa da equipe econômica é de 2,2%. Já no Banco Central, a projeção atual também é de crescimento de 3,0% para 2023, mas de apenas 1,7% para 2024, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de dezembro.
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