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Reino Unido será afetado mesmo se for poupado de tarifas de importação dos EUA, diz ministra

A economia do Reino Unido será prejudicada pelas tarifas dos Estados Unidos mesmo se não for alvo direto das cobranças, afirmou a ministra de Finanças do país, Rachel Reeves. "Eu sempre fui muito clara. Acredito que o livre-comércio é bom para exportado

Gustavo Nicoletta (via Agência Estado)

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Escrito por Gustavo Nicoletta (via Agência Estado)
Publicado em 04.03.2025, 13:23:00 Editado em 04.03.2025, 13:28:14
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A economia do Reino Unido será prejudicada pelas tarifas dos Estados Unidos mesmo se não for alvo direto das cobranças, afirmou a ministra de Finanças do país, Rachel Reeves.

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"Eu sempre fui muito clara. Acredito que o livre-comércio é bom para exportadores e importadores, para os países nas duas pontas. Não quero ver aumento de tarifas, não acho que ajude ninguém. Mesmo que as tarifas não sejam aplicadas ao Reino Unido, seremos afetados pela desaceleração no comércio global e do crescimento do PIB, e por uma inflação mais alta", disse ela durante Conferência Nacional de Manufatura.

Reeves também disse ver "todos os motivos" para esperar um acordo de livre-comércio entre os Estados Unidos e o Reino Unido, em particular porque a economia dos dois países é muito interligada e porque a relação comercial entre ambos é "equilibrada".

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"Não sou ingênua, não será uma coisa fácil de conseguir por motivos que todos nós entendemos. Precisa haver um 'toma lá, dá cá' em ambos os lados, reconhecemos isso", disse a ministra. Ela acrescentou, porém, que um acordo com os Estados Unidos não pode ser uma escolha entre os americanos e os parceiros comerciais europeus.

Reeves também defendeu o plano do governo do Reino Unido para aumentar os gastos com defesa a 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB), com as despesas sendo pagas por reduções nos programas de ajuda internacional financiados pelo governo britânico.

"Eu encontrei com os outros ministros de Finanças da Europa na reunião do G20, houve reconhecimento de precisamos melhorar para suprir as necessidades de defesa do nosso continente", acrescentou.

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