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Reformas terão 'alta intensidade' no novo governo, afirma Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira, 30, em encontro com empresários da indústria paulista, que as reformas terão "alta intensidade" no novo governo. Ao participar da reunião de diretoria da Federação das Indústrias do Estado

Eduardo Laguna e Cícero Cotrim (via Agência Estado)

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Escrito por Eduardo Laguna e Cícero Cotrim (via Agência Estado)
Publicado em 30.01.2023, 12:52:00 Editado em 30.01.2023, 13:00:23
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira, 30, em encontro com empresários da indústria paulista, que as reformas terão "alta intensidade" no novo governo. Ao participar da reunião de diretoria da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Haddad disse ver receptividade tanto na Câmara quanto no Senado em relação à agenda do governo. "Não vejo intenção de postergar aquilo que precisa ser discutido", declarou.

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Depois de citar as três agendas prioritárias do governo - fiscal, crédito e regulatória -, Haddad considerou ser "natural" a ansiedade em relação aos anúncios do presidente Lula nessas frentes.

O ministro da Fazenda disse também que o governo vai "desengavetar" iniciativas de democratização do crédito do Banco Central (BC) que estavam paradas no governo anterior.

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Ele afirmou que o assunto foi discutido com o presidente do BC, Roberto Campos Neto, antes de sua participação na reunião de diretoria da Fiesp. O objetivo, adiantou, é melhorar o ambiente de crédito diante da "trava" do aumento dos juros básicos, a Selic.

"A Selic é uma trava para todos nós, e para a democratização do crédito, mas sabemos do potencial que isso teria na economia brasileira", declarou o ministro ao falar das medidas na Fiesp.

Reforma tributária e arcabouço fiscal

Haddad disse também que vê uma oportunidade para aprovação da reforma tributária, assim como de um novo arcabouço fiscal, importante, segundo ele, para pacificar o Brasil num "front delicado". "Em relação a finanças públicas, a pressão está nas mesas do Tesouro e do Banco Central diariamente, fora o terrorismo", disse o titular da Fazenda, referindo-se às críticas do mercado em torno das incertezas nas contas públicas.

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