O presidente do Centro da Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Rafael Cervone, disse nesta quinta-feira, 18, entender que a reforma tributária aprovada não é a ideal, mas a possível, mas complementou que o País precisa parar de se acomodar com ideia do "possível" e buscar ir mais além agora, em meio à discussão sobre as leis complementares que regularão o novo sistema tributário.
Cervone fez estas considerações ao fazer a abertura do congresso "Reforma Tributária - Repercussões Práticas", organizado pelo Ciesp e Escola Superior da Advocacia-Geral da União.
"A reforma atende a um desejo de décadas no Brasil", disse o executivo, reforçando que o sistema em vigor no País é um manicômio tributário. "Quem é empresário sabe disso e quem é consumidor paga."
"É uma reforma que se propõe a simplificar. Não é a ideal, mas a possível. Mas precisamos parar de nos acomodar com o possível e buscar ir mais além, porque nossos concorrentes estão indo além", reforçou o presidente do Ciesp.
De acordo com ele, a reforma simplifica, dá mais previsibilidade e "diminui os puxadinhos, que são um inferno para a economia". Ainda, de acordo com Cervone, o sistema atual tira investimentos do País e investimentos, na avaliação dele, servem como sensação da economia. Por isso, mesmo que comecem daqui a 10 anos, já fazem diferença.
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