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Redução da inatividade em SP mostra mais pessoas integradas à força de trabalho, diz IBGE

O mercado de trabalho no Estado de São Paulo mostrou melhora na passagem do segundo trimestre para o terceiro trimestre deste ano. Houve geração de vagas, enquanto diminuiu o número de desempregados e de pessoas na inatividade. As medidas de subutilização

Daniela Amorim (via Agência Estado)

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Escrito por Daniela Amorim (via Agência Estado)
Publicado em 22.11.2023, 15:18:00 Editado em 22.11.2023, 15:23:28
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O mercado de trabalho no Estado de São Paulo mostrou melhora na passagem do segundo trimestre para o terceiro trimestre deste ano. Houve geração de vagas, enquanto diminuiu o número de desempregados e de pessoas na inatividade. As medidas de subutilização da força de trabalho também avançaram positivamente, com redução, inclusive, no desalento.

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Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa de desempregou em São Paulo caiu de 7,8% no segundo trimestre para 7,1% no terceiro trimestre. Houve abertura de 268 mil postos de trabalho no Estado. A fila de desempregados encolheu em 170 mil pessoas em apenas um trimestre. Houve redução também na inatividade, 101 mil pessoas a menos.

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"Essa questão da (redução na) inatividade, ela mostra mais pessoas integradas à força de trabalho", apontou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.

O destaque na geração de vagas foi o grupamento de informação e comunicação, serviços financeiros, administrativos e profissionais, disse Beringuy.

"Eles tiveram isoladamente expansão importante da população ocupada em São Paulo", avaliou Beringuy.

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Em relação à qualidade do emprego, o mercado de trabalho paulista mostrou ainda avanço na carteira assinada no setor privado, com 213 mil vagas a mais em um trimestre.

A melhora também foi notada nas medidas de subutilização da força de trabalho no Estado. Em apenas um trimestre, São Paulo reduziu em 270 mil o contingente de subutilizados. A queda na população desalentada - que não busca emprego por acreditar que não conseguiria encontrar uma oportunidade, por exemplo - foi de 96 mil pessoas no período.

"Em termos do mercado (de trabalho) local, é um resultado positivo", resumiu Beringuy.

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O Estado de São Paulo concentra 24,2% de toda a população ocupada no Brasil, seguido por Minas Gerais (10,6%), Rio de Janeiro (8,0%), Bahia (6,1%), Rio Grande do Sul (5,9%) e Paraná (5,9%).

"Perceba que também são os Estados mais populosos", frisou Beringuy. "Os Estados mais populosos são os que têm mais população ocupada, mas São Paulo figura despontando, com quase um quarto da população ocupada no País."

Considerando apenas São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, os três Estados respondem juntos por 42,8% de todos os postos de trabalho existentes atualmente no Brasil.

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