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Quinze das 24 atividades têm altas de preços no IPP de maio, mostra IBGE

A alta de 0,45% nos preços dos produtos industriais na porta de fábrica em maio foi decorrente de elevações em 15 das 24 atividades pesquisadas, segundo os dados do Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Est

Daniela Amorim (via Agência Estado)

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Escrito por Daniela Amorim (via Agência Estado)
Publicado em 27.06.2024, 11:25:00 Editado em 27.06.2024, 11:32:06
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A alta de 0,45% nos preços dos produtos industriais na porta de fábrica em maio foi decorrente de elevações em 15 das 24 atividades pesquisadas, segundo os dados do Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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No mês de maio, os aumentos de preços mais acentuados ocorreram em máquinas, aparelhos e materiais elétricos (1,91%), alimentos (1,88%), vestuário (1,76%), farmacêutica (1,74%), papel e celulose (1,71%) e metalurgia (1,51%).

Já a principal queda ocorreu em indústrias extrativas (-4,98%). A atividade ajudou a conter a inflação do mês em -0,25 ponto porcentual.

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"Esse resultado para as indústrias extrativas tem a particularidade de os dois produtos de maior peso, óleo bruto de petróleo e minério de ferro, estarem com variação no mesmo sentido. Isso não ocorria, por um lado, desde fevereiro, quando os dois apresentaram variação positiva, e desde novembro de 2023, por outro, quando os dois apresentaram variação negativa", explicou Alexandre Brandão, gerente de análise e metodologia do IBGE, em nota oficial.

O setor de alimentos exerceu a maior pressão sobre o índice nacional, contribuindo com 0,45 ponto porcentual para o IPP do mês. Houve contribuição relevantes também dos aumentos na metalurgia (0,09 ponto porcentual) e papel e celulose (0,06 ponto porcentual).

O avanço no setor de alimentos foi puxado, principalmente, por resíduos da extração de soja, leite e arroz. Já o açúcar teve uma queda mais acentuada de preço.

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"No caso de resíduos de soja, há uma demanda internacional forte, que se alia a uma depreciação do real que vem ocorrendo", lembrou Brandão.

Quanto ao leite, o clima adverso, com seca e calor, diminuiu a produção nas bacias leiteiras.

"Já no caso do arroz, a situação recente vivida pelo Rio Grande do Sul acarretou problemas de logística para que o produto saísse do estado, o que ocasionou esse efeito de alta nos preços", analisou Brandão. "Por outro lado, a colheita da cana-de-açúcar explica a queda no preço do produto observada em maio", completou.

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