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Questionamento que se faz é de onde virá a desinflação necessária, diz Campos Neto

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reforçou nesta terça-feira, 19, em evento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que o grande questionamento atual no mundo é qual será o vetor desinflacionário à frente. Ele lembrou que a desacele

Daniel Tozzi Mendes e Francisco Carlos de Assis (via Agência Estado)

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Escrito por Daniel Tozzi Mendes e Francisco Carlos de Assis (via Agência Estado)
Publicado em 19.11.2024, 12:35:00 Editado em 19.11.2024, 12:39:19
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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reforçou nesta terça-feira, 19, em evento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que o grande questionamento atual no mundo é qual será o vetor desinflacionário à frente. Ele lembrou que a desaceleração recente na alta dos preços globais foi muito puxada pelos bens industriais, mas que neste segmento a inflação parou de cair e, como a inflação de serviços segue estabilizada em nível alto, há dificuldade para garantir a convergência às metas.

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"Se temos inflação de serviços mais ou menos estabilizada entre 4,5% e 5%, precisaríamos que os bens continuassem caindo", frisou Campos Neto, ao lado do presidente da ACSP, Roberto Ordine, e do deputado federal Danilo Forte (União-CE), que também estavam no evento.

Campos Neto pontuou novamente que a inflação segue bastante pressionada ao redor do mundo, o que não é diferente nos países emergentes, como o Brasil.

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Questão fiscal

Durante sua fala, o presidente do BC voltou a chamar a atenção para a questão fiscal, apontando para o crescimento da dívida da maioria dos países no mundo, que remonta ao contexto dos gastos com a pandemia de covid-19.

Ele também destacou que, diferentemente do contexto de antes da pandemia, o cenário agora é de juros mais altos no mundo todo, o que também encarece o custo da dívida. "Saímos de juro médio de 0% para 3,2%, 3,3%", disse.

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