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Proporção de instituições financeiras que veem economia em contração cresce no 1º tri, diz BC

A proporção de instituições financeiras (IFs) que veem a economia brasileira em contração dobrou entre o quarto trimestre de 2024 e o primeiro deste ano, passando de 28% para 56%. Os dados são da Pesquisa de Estabilidade Financeira (PEF), divulgada pelo B

Cícero Cotrim (via Agência Estado)

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Escrito por Cícero Cotrim (via Agência Estado)
Publicado em 27.02.2025, 15:13:00 Editado em 27.02.2025, 15:22:59
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A proporção de instituições financeiras (IFs) que veem a economia brasileira em contração dobrou entre o quarto trimestre de 2024 e o primeiro deste ano, passando de 28% para 56%. Os dados são da Pesquisa de Estabilidade Financeira (PEF), divulgada pelo Banco Central nesta quinta-feira, 27.

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"A avaliação das IFs pesquisadas sobre os ciclos econômico e financeiro tem os seguintes destaques: piora na percepção do ciclo econômico, com preponderância de avaliação e economia em contração; e, em geral, piora na percepção sobre os ciclos financeiros", disse o BC, no relatório da PEF.

A razão das IFs que veem a economia em expansão caiu de 29% para 13% entre o quarto trimestre de 2024 e o primeiro trimestre de 2025. A proporção dos que veem o ciclo no seu pico oscilou de 19% para 18%, e a dos que veem a economia em recuperação caiu de 21% para 12%. As avaliações de recessão (1% para zero) e depressão (estável em 1%) praticamente não oscilaram.

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Financeiro

Na avaliação das IFs sobre o ciclo financeiro, o principal destaque foi na mudança de percepção sobre o acesso a funding e meios de liquidez. A proporção dos que veem esse componente como "elevado e estável" despencou 16 pontos porcentuais, de 51% para 34%. Os que veem esse acesso como estável, mas com tendência de queda, passaram de 19% para 36%.

Outra mudança relevante aconteceu na percepção sobre o hiato de crédito ante o Produto Interno Bruto (PIB). A proporção das IFs que o veem elevado, mas com tendência de queda, cresceu 14 pontos porcentuais, de 21% para 35%. Essa variação reflete mudanças na percepção "baixo e com tendência de alta" (12% para 3%) e "elevado e estável" (37% para 31%).

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Sobre a disposição para tomar riscos, cresceram as proporções de IFs que a veem como elevada e com tendência de queda (8% para 19%) e baixa e com tendência de queda (11% para 23%). A avaliação de "elevado e estável" caiu 8 pontos, de 15% para 4%; a de "baixo e com tendência de alta" despencou 14 pontos, de 25% para 11%.

Para 95% das instituições, o Comitê de Estabilidade Financeira (Comef) vai e deveria manter o Adicional Contracíclico de Capital Principal (ACCPBrasil) em zero.

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