O diretor de Sustentabilidade e Transição Energética da Petrobras, Maurício Tolmasquim, afirmou que os projetos de geração de energia renovável da estatal estão seguindo o fluxo normal de uma grande empresa, e que isso garante aos acionistas da companhia que esses investimentos somente sairão do papel se forem viáveis economicamente. "Os investimentos só serão feitos se forem viáveis e depois de passarem por toda a cadeia de governança. Alguns sairão do papel e outros não, mas tudo ao seu tempo", disse Tolmasquim depois de participar da segunda edição do Fórum Brasileiro de Líderes em Energia, no Rio de Janeiro.
E afirmou: "Ao mesmo tempo temos pressa de tirar as coisas do papel, estamos fazendo o máximo para que isso saia o mais rápido possível."
Segundo ele, a meta da companhia é de que o novo portfólio seja formado por 80% de projetos que ainda não estão operando e 20% já em operação. "Os projetos de energia renovável podem entrar no próximo ano, mas não existe uma data", explicou.
O executivo disse que a Petrobras ainda não escolheu o local exato dos projetos-piloto de geração de hidrogênio verde que anunciou em fevereiro, mas que um será no Nordeste e outro no Sudeste.
Mais uma vez, ele destacou a previsão de que o hidrogênio verde brasileiro poderá ser um dos mais baratos do mundo na próxima década.
"Até 2030, o Brasil será o País com o menor custo de operação do hidrogênio verde, e eu vejo o hidrogênio verde como uma grande possibilidade para a Petrobras no futuro", disse Tolmasquim.
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