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Projeções para a inflação de 2020 sobem, apoiadas pela alta dos alimentos

Com a forte demanda da China por alimentos, a consolidação do câmbio no patamar de R$ 5,30 está pressionando os preços dos alimentos para os brasileiros. Isso já faz os economistas revisarem para cima as projeções de inflação do ano e provoca uma queda de

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.09.2020, 12:05:00 Editado em 05.09.2020, 12:10:52
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Com a forte demanda da China por alimentos, a consolidação do câmbio no patamar de R$ 5,30 está pressionando os preços dos alimentos para os brasileiros. Isso já faz os economistas revisarem para cima as projeções de inflação do ano e provoca uma queda de braço entre supermercados e fornecedores para tentar frear os repasses, num momento em que o consumo está fraco.

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"A minha expectativa era de que a inflação ao consumidor ficasse até abaixo de 2%. Agora estou revendo para 2,3%, estou chegando no piso da meta", diz o economista André Braz, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Getúlio Vargas.

O economista Fabio Silveira, sócio da MacroSector, que antes projetava inflação do ano em 2,7%, está revendo para 3,3% por causa da alta da comida. Braz observa que os preços dos alimentos no atacado subiram 15,02% em 12 meses até agosto. Os alimentos no varejo no mesmo período aumentaram 8,5%, um pouco mais da metade. "Alimento foi o grupo que mais subiu no varejo."

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Essa alta vem sendo sentida pelos supermercados que nesta semana enviaram comunicado para Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), denunciando os reajustes de preços de arroz, feijão, leite, carne e óleo de soja. Segundo a Associação Brasileira de Supermercados, a alta tem sido generalizada e repassada pelas indústrias e fornecedores. "A partir do final de agosto, começamos a perceber uma elevação muito grande nas tabelas, na faixa de 20% para óleo de soja e arroz", diz o presidente da Associação Paulista de Supermercados (Apas), Ronaldo dos Santos. Ele conta que o setor também procurou o Ministério da Agricultura para tentar retirar tarifas de importação, especialmente do arroz, de 8%. Mas a decisão do ministério, segundo Santos, foi não mexer, por enquanto na alíquota.

Santos diz que no momento não vê risco de desabastecimento e que o setor recorreu ao governo porque não quer ser responsabilizado pelas altas de preços. "Compramos e repassamos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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