O recuo na fabricação de produtos químicos (-8,1%), máquinas e equipamentos (-12,9%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-15,6%), veículos (-6,4%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-16,1%) puxaram a queda de 2,8% na indústria brasileira em março de 2024 ante março de 2023, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Houve retração em 17 dos 25 ramos industriais investigados em março de 2024 ante março de 2023. O desempenho foi influenciado pelo efeito calendário: o mês de março de 2024 teve 20 dias úteis, três dias úteis a menos do que março de 2023, que teve 23 dias úteis.
"A queda precisa ser relativizada, na medida que a gente tem diferença importante de dias úteis", frisou André Macedo, gerente da pesquisa do IBGE.
Entre as oito atividades com expansão na produção, as principais contribuições positivas partiram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2,8%) e indústrias extrativas (1,6%). Outros impactos positivos relevantes foram registrados por celulose, papel e produtos de papel (4,2%) e outros equipamentos de transporte (7,7%).
O índice de difusão, que mostra a proporção de produtos com avanço na produção em relação ao mesmo mês do ano anterior, passou de 58,6% em fevereiro para 35,7% em março.
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