A produção industrial operava em maio de 2023 em nível superior ao de fevereiro de 2020, no pré-pandemia de covid-19, em apenas sete dos 15 locais pesquisados, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em São Paulo, maior parque industrial do País, a produção estava 0,6% acima do pré-pandemia. Os demais parques industriais que superaram o pré-covid foram Mato Grosso (17,3% acima do pré-pandemia), Amazonas (11,4%), Minas Gerais (9,1%), Paraná (2,3%), Rio de Janeiro (1,8%) e Pernambuco (0,4%).
Na média nacional, a indústria brasileira operava em patamar 1,5% abaixo do pré-crise sanitária.
Os oito locais com nível de produção aquém do pré-covid foram Rio Grande do Sul (-0,2%), Goiás (-2,8%), Santa Catarina (-3,0%), Espírito Santo (-11,2%), Pará (-12,8%), Nordeste (-14,2%), Ceará (-14,6%) e Bahia (-21,2%).
A produção cresceu em 10 dos 15 locais pesquisados em maio ante abril, na série com ajuste sazonal. Na média global, a indústria avançou 0,3%.
Em São Paulo, a produção teve um crescimento de 2,9% na passagem de abril para maio, a terceira taxa positiva consecutiva, acumulando um ganho de 3,6% no período.
"No caso de São Paulo, os setores de derivados de petróleo, de alimentos, no que tange a produção do açúcar, e de veículos automotores se destacaram. Com esse crescimento de 2,9%, o Estado consegue se estabelecer 0,6% acima do seu patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020)", justificou Bernardo Almeida, analista da pesquisa do IBGE, em nota oficial.
Apesar da melhora, a indústria de São Paulo ainda opera 21,8% abaixo do pico alcançado em março de 2011.
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