A projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 cedeu levemente no Boletim Focus do Banco Central desta semana, de 61,00% para 60,70%, mesmo porcentual esperado há um mês.
Já a projeção para o déficit primário se manteve em 1,10% do PIB. Quatro semanas antes, a expectativa era de 1,00%. No fim de maio, o governo alterou a expectativa deficitária para este ano de R$ 107,6 bilhões para R$ 136,2 bilhões, ou 1,3% do PIB.
Para o déficit nominal em 2023, a mediana também mudou, de 7,85% para 7,93% do PIB, contra 7,80% há um mês.
O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.
2024
A estimativa para a dívida líquida no ano que vem também caiu levemente, de 64,50% para 64,45%. Há quatro semanas, a expectativa era mais baixa, de 64,10% do PIB.
Já o déficit primário esperado para 2024 continuou em 0,70% do PIB, distante da meta prevista pelo governo de resultado neutro (0% do PIB). O déficit nominal projetado na Focus também permaneceu em 7,00% do PIB. Há um mês, os porcentuais eram de 0,80% e 7,00% do PIB, nessa ordem.
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