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Presidente do BoE saúda notícia de acordo comercial entre Reino Unido e EUA

O presidente do Banco da Inglaterra (BoE), Andrew Bailey, disse que estava acompanhando "de perto" as notícias de um acordo entre o Reino Unido e os Estados Unidos e que o saudava - embora não conhecesse maiores detalhes - porque ele deve reduzir a incert

Isabella Pugliese Vellani (via Agência Estado)

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Escrito por Isabella Pugliese Vellani (via Agência Estado)
Publicado em 08.05.2025, 09:47:00 Editado em 08.05.2025, 09:52:17
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O presidente do Banco da Inglaterra (BoE), Andrew Bailey, disse que estava acompanhando "de perto" as notícias de um acordo entre o Reino Unido e os Estados Unidos e que o saudava - embora não conhecesse maiores detalhes - porque ele deve reduzir a incerteza que, segundo ele, tem pesado no Produto Interno Bruto (PIB) britânico. A fala aconteceu durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 8, após a decisão de reduzir a taxa de juros em 25 pontos-base, a 4,25%.

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"Espero que o acordo Reino Unido-EUA seja o primeiro de muitos. A incerteza com o comércio e as tarifas pesam na atividade, e o impacto das tarifas ainda é incerto", acrescentou, ao mencionar a importância de olhar para a reação dos mercados às notícias de comércio e a cautela dos negócios na hora de investir.

Bailey mencionou que o processo de desinflação no Reino Unido continuou, mas que a inflação pode aumentar no curto prazo por conta dos preços de energia, o que não deve durar, já que deve retornar à meta no médio prazo. Segundo o presidente do BoE, a desinflação de serviços, por outro lado, ainda tem um longo caminho a percorrer e o crescimento da produtividade tem sido fraco.

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"As taxas de juros não estão no 'piloto automático'. Fiquei muito indeciso sobre quais seriam taxas depois da última reunião", afirmou.

Dirigente do BoE, Clare Lombardelli ressaltou, durante a coletiva, que não está claro que as políticas comerciais sejam desinflacionárias e que ainda é muito cedo para ver grandes mudanças nos padrões comerciais após as mudanças tarifárias. "O efeito mais direto das mudanças tarifárias ocorre por meio das taxas de câmbio", defendeu.

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