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Presidente diz que pedirá explicações a empresários sobre preço dos alimentos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que vai conversar com empresários para pedir explicações sobre o aumento dos preços dos alimentos, principalmente do óleo de soja e da carne. "Quando eu cheguei à Presidência, o preço do óleo de soja tinha caíd

Lavínia Kaucz , Sofia Aguiar, Gabriel Hirabahasi e Victor Ohana (via Agência Estado)

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Escrito por Lavínia Kaucz , Sofia Aguiar, Gabriel Hirabahasi e Victor Ohana (via Agência Estado)
Publicado em 31.01.2025, 07:18:00 Editado em 31.01.2025, 07:25:56
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que vai conversar com empresários para pedir explicações sobre o aumento dos preços dos alimentos, principalmente do óleo de soja e da carne. "Quando eu cheguei à Presidência, o preço do óleo de soja tinha caído para R$ 4, agora subiu para R$ 9, R$ 10, ou seja, qual é a explicação?", questionou em entrevista coletiva, no Palácio do Planalto. "Não tenho outra coisa a não ser chamar os produtores para saber por que o preço da carne, que tinha caído 30%, voltou a subir."

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A alta do preço dos alimentos se tornou um problema para o governo, que estuda medidas para baratear o custo da comida. Na semana passada, o Planalto afirmou que avaliava diminuir as taxas de importação sobre produtos determinados. A inflação da comida seria uma das responsáveis pela queda da popularidade do presidente Lula. Pesquisa Genial/Quaest divulgada na segunda-feira, 27, mostrou que a rejeição do presidente chegou a 49% e superou, pela primeira vez neste mandato, a aprovação.

Segundo Lula, o aumento dos preços de alimentos que integram a cesta básica é sempre muito ruim, porque aflige os mais pobres. "Não tem sentido fazer um sacrifício enorme de realizar políticas públicas para que o dinheiro chegue na ponta e depois esse dinheiro ser comido pela inflação", disse o presidente.

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Lula afirmou que não fará "bravatas" para conter a inflação dos alimentos e que o governo pretende aumentar produção e financiar a modernização da pequena e média agricultura. "Não faremos nada que possa significar surgimento do mercado paralelo."

Mais cedo, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse que o governo fará trabalho de "constante acompanhamento" dos preços dos alimentos. "Vamos acompanhar o que está acontecendo no mundo dos alimentos, as condições, perspectivas, carências. Para que isso, então, possa ser desdobrado em ações", afirmou após reunião no Ministério da Fazenda.

Combustíveis

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Lula também comentou sobre o preço dos combustíveis - a Petrobras está hoje vendendo gasolina e diesel com preços defasados em relação ao mercado internacional. Segundo o presidente, "quem autoriza aumento do petróleo e derivado do petróleo é a Petrobras e não o presidente", e disse que não foi comunicado pela presidente da estatal, Magda Chambriard, sobre nenhum reajuste do diesel.

"Não autorizei aumento do diesel. Desde meu primeiro mandato, aprendi que quem autoriza aumento do (preço do) petróleo e derivado do petróleo é a Petrobras e não o presidente. Já aprendi há muito tempo isso", declarou o presidente. "Ainda não fui avisado se ela vai aumentar ou não, e ela não precisa me avisar. Se tiver decisão de que para a Petrobras é importante fazer o reajuste, ela que faça e comunique à imprensa."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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