Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Economia

publicidade
ECONOMIA

Preço do frete sobe 1,11% em novembro, após 3 meses de recuos, aponta IFR

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

O preço médio do frete por quilômetro rodado no país registrou alta de 1,11% em novembro, após três meses de recuos. O valor médio nacional passou de R$ 7,23 em outubro para R$ 7,31 em novembro, segundo os dados do Índice de Frete Rodoviário da Edenred (IFR), com base na plataforma Repom.

O IFR é um índice do preço médio do frete e sua composição é levantada com base nos dados exclusivos das 8 milhões de transações anuais de frete e vale-pedágio administradas pela Edenred Repom.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

Segundo a empresa, o avanço é decorrente de "um conjunto de variáveis econômicas que voltaram a pressionar os custos do transporte".

"O preço do diesel, principal insumo do setor, apresentou um discreto avanço no mês. De acordo com o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), o diesel S-10 ficou 0,16% mais caro em novembro, atingindo média de R$ 6,22, enquanto o diesel comum manteve o valor de R$ 6,19 registrado em outubro. Mesmo discretas, essas variações costumam repercutir rapidamente na formação do frete", justificou a companhia, em nota.

Outro fator de pressão seria a taxa básica de juros em patamar elevado, encarecendo o crédito e aumentando os custos financeiros da operação, o que diminuiria a margem de manobra das transportadoras, diz o texto.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

"No agronegócio, a estratégia adotada por parte dos produtores de reter estoques de soja para comercialização no segundo semestre incrementou o volume de cargas em circulação, sustentando a demanda por fretes e pressionando preços em algumas rotas", acrescentou. "O período da Black Friday também exerceu influência sobre o mercado. A data, marcada por forte movimento no varejo, acelerou a demanda por fretes em algumas indústrias, especialmente no setor de bens de consumo e eletroeletrônicos, contribuindo para o aumento do volume de cargas e pressionando os preços em determinadas rotas."

Apesar da elevação em novembro, a expectativa para o fim do ano é de ajustes apenas pontuais.

"A alta do frete por quilômetro rodado observada em novembro é resultado de fatores conjunturais, como o leve aumento do diesel e a dinâmica do agronegócio neste período. Ainda assim, o mercado permanece equilibrado, sem grandes saltos de demanda ou custos. A expectativa é de estabilidade na virada para 2026", avaliou Vinicios Fernandes, diretor da Edenred Frete, na nota.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Economia

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline