Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Economia

publicidade
ECONOMIA

Precatórios achatam gastos livres em 2027 e equipe econômica diz que medidas serão tomadas

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

O fim da regra que excetua parte dos precatórios da meta fiscal em 2027 vai gerar um cenário bastante desafiador para o governo, com achatamento forte dos gastos livres, reforçou a equipe econômica na apresentação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias (PLDO) de 2026. No próximo ano, o governo ainda estará autorizado a excetuar da meta de primário R$ 55,1 bilhões no pagamentos de precatórios. Em 2027, a estimativa é de que cerca de R$ 65 bilhões precisarão ser incorporados nessa contabilização, explicou o secretário de Orçamento Federal, Clayton Montes.

Em razão disso, a projeção para despesas discricionárias despencou para R$ 122,2 bilhões em 2027, número já considerado muito baixo por Montes, indo para R$ 59,5 bilhões em 2028 e R$ 8,9 bilhões em 2029. Para o próximo ano, a previsão é de R$ 208,3 bilhões em gastos livres, já menor que a projeção dessas despesas para este ano, de R$ 221,2 bilhões.

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

Para 2026, o número total de precatórios, sem Requisição de Pequeno Valor (RPV), é de R$ 79,3 bilhões, disse Montes. Desses, R$ 55,1 bilhões ficarão de fora da meta e R$ 24 bilhões dentro da meta, explicou ele. O total de sentenças projetado para o próximo ano é de R$ 116 bilhões.

O secretário de Orçamento defendeu que a meta de fazer superávit de 0,5% do PIB em 2027 será cumprida, mesmo nesse cenário mais desafiador. Ele refutou a avaliação de que as projeções, por considerarem um nível muito baixo de gastos livres do governo, sejam irreais. Para Montes, os números dão chance a um debate sobre a necessidade de serem tomadas medidas que solucionem o cenário a partir de 2027.

"Precisamos tomar medidas que nesse momento ainda não foram tomadas e não estão sendo projetadas, mas não quer dizer que não seja projetado para frente. Para atingir o superávit, precisamos tomar medidas. A trajetória da discricionária é decrescente se medidas não forem tomadas", disse o secretário, reforçando que o número para 2027 é bastante desafiador.

publicidade

A secretária-adjunta do Tesouro Nacional, Viviane Varga, também defendeu que as medidas para o governo atingir suas metas fiscais serão tomadas conforme a necessidade. "Números relevam que medidas terão de ser tomadas. 2027 já é desafiador", disse a secretária.

Para ela, o governo já deu diversas sinalizações de que está comprometido com as metas e regras fiscais, assim como com o compromisso de estabilizar e reduzir a dívida bruta do governo geral (DBGG). "O governo trabalha a todo momento. Ano após ano temos demonstrado comprometimento com cumprimento das metas", disse.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Economia

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline