O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira, 2, que a decisão de estender a desoneração tributária sobre gasolina e etanol por 60 dias foi adotada em virtude do tempo que será necessário para que o senador Jean Paul Prates assuma a Petrobras. Na medida provisória, os impostos federais sobre diesel, biodiesel e gás de cozinha foram mantidos em zero até o fim deste ano.
Haddad argumentou que o ex-ministro da Economia Paulo Guedes tinha sugerido a renovação da política adotada às vésperas da eleição no ano passado por 90 dias, mas que ele queria 30 dias.
"Como é muito improvável que a nova diretoria da Petrobras assuma antes de 60 dias, ficou 60 dias. Não ficou nem os 90 dias do Guedes nem os 30 dias que eu queria", afirmou, em live promovida pelo site Brasil 247.
Sobre os postos que estão elevando os preços de combustíveis apesar da extensão da desoneração, Haddad disse que é tarefa dos Procons atuarem contra a especulação. "Quem estiver aumentando preço após MP está atuando contra economia popular."
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