O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e o ministro dos Transportes, Renan Filho, estudam criar um grupo de trabalho entre técnicos da companhia, do ministério e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) para realizar o mapeamento da demanda nacional em relação ao asfalto. Os dois executivos se reuniram na quinta-feira, 16, em Brasília.
No relatório de produção e vendas de 2022 da Petrobras, divulgado na semana passada, a estatal informou que as vendas de asfalto da companhia no ano passado superaram em 22% o resultado de 2021.
Os aumentos do asfalto da Petrobras são trimestrais. O preço do produto chegou a subir 84% entre o primeiro semestre de 2019 e o primeiro semestre de 2022.
No segundo semestre, por conta das eleições, reduziu de valor e hoje registra alta de 27,5% em relação a agosto de 2019, cotado a R$ 2,754,44 a tonelada na Refinaria Duque de Caxias (Reduc/RJ).
Entre alguns marcos, a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) registrou em novembro recorde mensal de vendas do derivado de 30,6 mil toneladas, 36% acima do volume realizado em setembro de 2016, mês do recorde anterior.
"Temos atendido aos pedidos dos nossos clientes de asfalto e estamos preparados para contribuir com os insumos necessários às obras de infraestrutura que o País tanto precisa", afirmou Prates em nota.
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