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Prates defende política de preços; ações caem até 4,2%

A despeito das críticas que a empresa vem sofrendo por conta da defasagem de preços com o mercado internacional, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou ontem que a queda no lucro no segundo trimestre (de 47%, para R$ 28,7 bilhões) não tem re

Gabriel Vasconcelos e Denise Luna (via Agência Estado)

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Escrito por Gabriel Vasconcelos e Denise Luna (via Agência Estado)
Publicado em 05.08.2023, 07:07:00 Editado em 05.08.2023, 07:11:05
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A despeito das críticas que a empresa vem sofrendo por conta da defasagem de preços com o mercado internacional, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou ontem que a queda no lucro no segundo trimestre (de 47%, para R$ 28,7 bilhões) não tem relação com a nova estratégia de preços de combustíveis - que levou a reduções sistemáticas e a nenhum aumento desde o início da sua gestão.

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Segundo ele, o lucro menor foi determinado pela queda nos preços internacionais do petróleo e do diesel no referido trimestre ante um ano atrás. Prates falou em entrevista sobre o resultado financeiro no período.

"É absolutamente desconexa a linha de raciocínio que atribui a queda no lucro à mudança na política de preços (de combustíveis). Houve queda brutal do (barril de petróleo do tipo) Brent. Estamos falando de um período (segundo trimestre de 2022) com o petróleo muito alto e margens de diesel extremamente expressivas. Estamos em outras circunstâncias", afirmou Prates.

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Na Bolsa de Valores, porém, os papéis da Petrobras operaram ontem descolados dos de seus pares. Enquanto 3R Petroleum subiu 2,23% e Prio avançou 0,87%, as ações ON e PN da estatal registraram quedas de 4,20% e 2,98%, respectivamente.

"Apesar de a empresa continuar mostrando solidez e caixa forte, a últimas falas do presidente (Prates) e do Haddad (Fernando Haddad, ministro da Fazenda) trazem muita volatilidade aos papéis, uma vez que o investidor permanece com temores sobre possibilidade de interferência política e quanto aos rumos da companhia", afirmou o economista-chefe da Messem Investimentos, Gustavo Bertotti.

Ainda segundo Prates, a Petrobras teve desempenho melhor do que o de outras grandes petroleiras. "Nós desempenhamos melhor do que as nossas coirmãs e investindo mais", disse. "Em termos de fluxo de caixa operacional, essas empresas caíram em média US$ 6,5 bilhões, queda de 45% (em um ano). Nós caímos abaixo da média, 35,9%." (COLABOROU JÚLIA PESTANA)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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