O País registrou um recorde de 103,610 milhões de trabalhadores ocupados no trimestre terminado em outubro, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Houve uma abertura de 1,580 milhão de vagas no mercado de trabalho em apenas um trimestre. Em um ano, o contingente de ocupados aumentou em 3,404 milhões de pessoas.
Já a população desocupada diminuiu em 591 mil pessoas em um trimestre, recuo de 8,0%, totalizando 6,839 milhões de desempregados no trimestre até outubro. A população desocupada somou o menor contingente desde o trimestre terminado em dezembro de 2014. Em um ano, 1,420 milhão de pessoas deixaram o desemprego no País, queda de 17,2% no número de pessoas nessa situação.
A população inativa somou 66,118 milhões de pessoas no trimestre encerrado em outubro, 623 mil inativos a menos que no trimestre anterior. Em um ano, houve diminuição de 523 mil pessoas na inatividade.
O nível da ocupação - porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar - passou de 57,9% no trimestre encerrado em julho para 58,7% no trimestre até outubro, patamar recorde na série histórica. No trimestre terminado em outubro de 2023, o nível da ocupação era de 57,2%.
Força de trabalho
No trimestre terminado em outubro, faltou trabalho para 17,873 milhões de pessoas no País, segundo os dados da Pnad Contínua. A população subutilizada desceu assim ao menor contingente desde o trimestre encerrado em maio de 2015.
A taxa composta de subutilização da força de trabalho foi a mais baixa para trimestres até outubro desde 2014, ao descer de 16,2% no trimestre até julho para 15,4% no trimestre até outubro. No trimestre até outubro de 2023, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 17,5%.
O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar.
A população subutilizada caiu 4,6% ante o trimestre até julho, 862 mil pessoas a menos. Em relação ao trimestre até outubro de 2023, houve um recuo de 10,8%, menos 2,169 milhão de pessoas.
Taxa de subocupação por insuficiência de horas
Segundo o IBGE, a taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 5% no trimestre até outubro, ante um patamar também de 4,9% no trimestre até julho.
Em todo o Brasil, há 5,130 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas. O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.
Na passagem do trimestre até julho para o trimestre até outubro, houve um aumento de 128 mil pessoas na população nessa condição. O País tem 314 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a menos em um ano.
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