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PMI de Serviços do Brasil recua a 54,8 em junho, ante 55,3 em maio, diz S&P Global

Após registrar o nível mais alto em 12 meses em maio (55,3 pontos), o índice gerente de compras (PMI) sobre a atividade do setor de serviços do Brasil caiu para 54,8 em junho, de acordo com dados divulgados pela S&P Global nesta quarta-feira, 3. A leitura

Daniel Tozzi Mendes (via Agência Estado)

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Escrito por Daniel Tozzi Mendes (via Agência Estado)
Publicado em 03.07.2024, 10:21:00 Editado em 03.07.2024, 10:26:37
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Após registrar o nível mais alto em 12 meses em maio (55,3 pontos), o índice gerente de compras (PMI) sobre a atividade do setor de serviços do Brasil caiu para 54,8 em junho, de acordo com dados divulgados pela S&P Global nesta quarta-feira, 3. A leitura acima de 50 pontos, contudo, indica crescimento da atividade.

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Segundo os participantes da pesquisa, a continuidade da expansão da atividade refletiu um cenário positivo para a demanda e a conquista de novos negócios. "Apesar de um aumento substancial nos preços dos serviços, as empresas ainda conseguiram fechar um volume notável de novos pedidos", destacou em nota a diretora associada econômica da S&P Global Market Intelligence, Pollyanna de Lima.

Segundo a S&P os participantes da pesquisa destacaram que houve aumento nos custos energia, alimentos, combustíveis, seguros, mão de obra e água.

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PMI Composto

A S&P Global também reportou que o PMI composto, que mede a atividade industrial de serviços, avançou marginalmente, de 54,0 pontos em maio para 54,1 pontos em junho.

"Embora a resiliência da inflação no setor de serviços tenha sido preocupante, os resultados para o setor industrial mostraram o aumento mais acentuado nos preços de compra em 23 meses. Além disso, os produtores de bens registraram uma taxa de inflação de custos mais acentuada do que os provedores de serviços pela primeira vez em quase dois anos e meio. Evidências qualitativas da pesquisa destacaram a fragilidade cambial, as perdas de safras e as consequências das enchentes no Rio Grande do Sul como os principais fatores por trás das pressões sobre os preços", detalhou Lima.

Ela ressalta, porém, que a resiliência da demanda significou que as empresas conseguiram dividir os encargos adicionais com seus clientes "em um grau notável".

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